Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BS)


O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da PETROBRAS de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo IBAMA e tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e mortos. Para isso, será realizado o monitoramento de 2.100 km de praias entre Rio de Janeiro e Santa Catarina. Na primeira fase do projeto, a PETROBRAS firmou contrato com a Fundação Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), que fará o monitoramento de aproximadamente 800 km de praias entre Laguna (SC) e Ubatuba (SP). Já a segunda fase será entre as cidades de Paraty e Maricá, no Rio de Janeiro.

A UNIVALI é a responsável pela coordenação e execução destas atividades junto a uma rede de instituições que atua ao longo do litoral. São elas: Associação R3 Animal, Instituto Argonauta, Instituto Gremar, Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC), Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Instituto Australis (Projeto Baleia Franca), Projeto Biopesca, e Fundação Pró-Tamar.

Para a operacionalização da rede de atendimentos veterinários foram disponibilizados 50 veículos e estão sendo construídas ou reformadas cinco Unidades de Estabilização nas cidades de São Sebastião/SP, Itanhaém/SP, São Francisco do Sul/SC, Penha/SC e Laguna/SC; outros cinco Centros de Reabilitação e Despetrolização nas cidades de Ubatuba/SP, Guarujá/SP, Ilha Comprida/SP, Pontal do Paraná/PR e Florianópolis/SC; e três Bases de Apoio em Praia Grande/SP, Cananéia/SP e na Ilha do Superagui/PR, que darão suporte às atividades. No total, atuam neste projeto cerca de 300 profissionais, entre biólogos, oceanógrafos, veterinários e monitores das comunidades locais.