Após um período 28 dias de tratamento no Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) do Instituto Argonauta, em Ubatuba, uma gaivota (Larus dominicanus) foi devolvida à natureza, nesta terça-feira, 11,pelos técnicos do instituto.
No dia 14/11, a equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), do Instituto Argonauta, recebeu um acionamento deque uma gaivota (Larus dominicanus) estava boiando e impossibilitada de voar na praia da Picinguaba, na região Norte de Ubatuba.
O animal chegou ao CRD em condição corporal ruim, apático, desidratado, hipotérmico, anêmica e sem coordenação das patas, que apresentavam espinhos aderidos. Os veterinários diagnosticaram um quadro de intoxicação alimentar, que pode ter sido causado por algum tipo de poluição.
A gaivota passou por um período de estabilização. Foi mantida aquecida e hidratada, em seguida iniciou o processo de reabilitação. Em uma semana, a gaivota já apresentava grande melhora. Com a estabilização dos parâmetros e a impermeabilização das penas, o animal ganhou peso e condição de voo, sendo considerado apto para soltura.
Sobre o Instituto Argonauta
O Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha é uma organização não governamental sem fins lucrativos fundada em 1998 pela diretoria do Aquário de Ubatuba e atua em projetos de resgate e reabilitação da fauna marinha, educação ambiental e resíduos sólidos no ambiente marinho, além de executar o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BS) no litoral Norte de São Paulo.
Sobre o PMP-BS
O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é coordenado pela Univali, e executado pelo Instituto Argonauta na região do litoral Norte paulista.
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